PETER BRODERICK & band + SUMIE

CAV - Centro de Artes Visuais [Coimbra]
10 de Outubro de 2014
sexta (22h00)

Qualquer mapa que pretenda documentar os territórios da música independente terá de forçosamente fazer constar as coordenadas de Portland. A cidade mais “verde” dos EUA não tem sido só amiga do ambiente, sendo também reconhecida pela emergência de uma vasta geração de músicos que encontraram na figura de Peter Broderick um dos seus mais destacados representantes.


Dinamizador e colaborador habitual de propostas locais como Horse Feathers, She & Him, Laura Gibson, M.Ward ou Dolorean, são igualmente incontáveis os projectos para além das fronteiras do estado do Oregon nos quais se veio a envolver ao longo dos anos mais recentes, destacando-se os dinamarqueses Efterklang e a proposta Oliveray, na qual encontrou um seu preferencial parceiro musical, Nils Frahm. 

Responsável por uma extensa discografia, que inclui música para cinema e trabalhos como produtor, é no seu longo percurso a solo que encontramos a rara e exploratória versatilidade instrumental que lhe permite viajar das teclas de um piano ao violino, passando entretanto por uma multiplicidade de outros instrumentos (suscitando a dúvida se existe algum que não consiga tocar). A este virtuosismo técnico alia ainda uma voz plena de compromisso, percorrendo composições de enorme sensibilidade melódica.



De regresso a Coimbra, por onde há alguns anos passou na companhia de Nils Frahm, Peter Broderick apresentará um novo EP, na antecâmara de “Colours of the Night”, o próximo longa duração, com edição agendada para a Primavera de 2015. Acompanhado de uma banda, fica a promessa de uma noite irrepetível e a certeza da descoberta de um dos maiores nomes da actual música independente.



Na primeira parte actua Sumie, artista de ascendência nipónica e escandinava que assina pela Bella Union, a editora de Broderick. Em concerto, apresentará material do seu primeiro trabalho, produzido por Nils Frahm, destacando-se a simplicidade e a depuração das suas composições, marcadas por um registo folk e pelas contribuições do autor germânico.


"Meticulous and compelling folk carvings." (Uncut)

"Beautiful, minimal and bewitching." (Mojo)

"Impossibly young and blessed with a clear, wondrous talent." (Drowned In Sound)

---------------------------------------------------------

Preços:
8€ (geral) / 6€ (associados LC)

Locais de venda:
CAV - Centro de Artes Visuais (Pátio da Inquisição), na noite do concerto, após as 21:30.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.


Evento de Facebook: [link]

organização/produção Lugar Comum + colaboração CAV + apoio RUC

DËNVER

OMT - Oficina Municipal do Teatro [Coimbra]
13 de Junho de 2014
sexta (22h)

Mariana Montenegro e Milton Mahan formaram em 2005, na cidade chilena de San Felipe, um projecto musical denominado Dënver, por referência à obra "On the road" de Jack Kerouac. Ligados a bandas noise locais, o seu primero EP "Solenoide" (2006) logo se distanciou desse ponto de partida, incorporando uma confluência de referências que concorreram para cristalizar a sonoridade da banda. 



Esse processo acelerou-se com a mudança para a capital Santiago, na qual passaram a colaborar com nomes como Gepe, José Gonzáléz ou Coiffeur. Seguiu-se um primeiro longa duração intitulado "Totoral" (2008), logo acompanhado pelo álbum que lhes conferiu um estatuto de culto na indie pop sul-americana, o muito elogiado "Música, Gramática, Gimnasia" (2010). Com este segundo trabalho, o duo aprofundou a síntese entre a pop, a electrónica e a folk local, sendo de destacar também o trabalho de Bernardo Quesney, realizador chileno que colaborou de perto com a banda construindo uma coerência visual em torno da mesma. 



Após a edição em Junho passado do seu terceiro trabalho "Fuera de Campo" (2013), os Dënver atravessam o Atlântico não só para o promover, mas também para nos conduzir pelo passado recente de um dos mais criativos projectos saídos da América do Sul na última década. 

Com datas no Porto (Maus Hábitos - 12.06) e Coimbra (OMT - 13.06), prometem duas noites indie pop sob o signo do Verão.

Entradas:
Dada a lotação limitada da sala, a reserva de entradas é aconselhada e pode ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação do nome completo + nº BI para posterior confirmação).

Preços:

[a anunciar]

Locais de venda:
Oficina Municipal do Teatro

Rua Pedro Nunes s/n, 3030-199 Coimbra

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.

Evento de Facebook:
 [link]

produção Lugar Comum + co-organização OMT + apoio RUC



CALVIN JOHNSON

àCapella [Coimbra]
02 de Maio de 2014
sexta (23h15)


Como uma vez o semanário Guardian escreveu, Calvin Johnson, um pioneiro do paradigma do que pode ser e significar uma editora de discos independente, o homem de palco excêntrico, o amigo de Kurt Cobain, é um exemplo de um poderoso paradoxo: realeza indie. Como fundador e doutrinário da K Records, uma plataforma multiforme iniciada em 1982, orientada inicialmente para a comunidade local da sua cidade Olympia e indissociável de nomes como Beck, Mirah, Make-Up ou Built to Spill, assim como através das suas bandas Beat Happening e Dub Narcotic, provou que a música 'independente' ou 'alternativa', de finais de '80 em '90, não era uma lamentável afiliação de indigentes sem talento ou motivação. Tratava-se ao invés de um movimento de emancipação de estilo, e um campo social construído propício para indivíduos com personalidade carismática brilharem e seduzirem mais gente a abraçarem a proposta de descentralização criativa do punk rock.
O seu trabalho a solo afasta-se dos registos rock e funk que alguns dos seus passados projectos percorreram, oferecendo-lhe a possibilidade de explorar géneros como a folk, os blues ou mesmo o gospel. Consequência disso mesmo, as suas actuações a solo privilegiam muitas vezes o canto a capella, sendo a sua voz de barítono apenas acompanhada pontualmente pela sua guitarra, subvertendo o formato 'acústico' domesticado e previsível, optando por tocar de pé e potenciar uma atmosfera espontânea de partilha entre público e performer num tipo de concerto avesso à contemplação passiva do artista.
É neste formato minimal e primitivista que se apresentará em Coimbra, a 2 de Maio, numa noite de partilha da dimensão extraordinária que a interpretação de canções ao vivo pode - e deve - tomar. 

"He's a beacon of the unpindownable punk spirit. He's seminal. (...) Johnson's an institution, like marriage and Astroglide." - Pitchfork

"Many artists tend to sacrifice creativity in their quest for perfection. Fortunately, Johnson never has." - PopMatters

"(...) a man who’s nigh-on defined DIY label craft." - Drowned In Sound



Entradas:
Dada a lotação limitada da sala, a reserva de entradas é aconselhada e pode ser efectuada através do e-mail geral@lugarcomum.pt (mediante envio de indicação do nome completo + nº BI para posterior confirmação).

Preços:

€ 5,00 - associados LC
€ 6,00 - com reserva
€ 7,00 - venda na data do concerto

Locais de venda:
àCapella (Rua do Corpo de Deus, Largo da Vitória), na noite do concerto, após as 21:15.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
(com envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação)

Levantamentos:
Entre as 23h00 e as 23h15, sob pena de perderem efeito.

Evento de Facebook:
 [link]

organização/produção Lugar Comum + colaboração àCapella + apoio RUC