Foxes in Fiction + Happy Trendy

Oficina Municipal do Teatro - Teatrão [Coimbra]
1 de Dezembro de 2011
Quinta-feira (21h30)



:: :: FOXES IN FICTION :: ::



Bradford Cox. Panda Bear. Bénoit Pioulard. Brian Eno. Referências inescapáveis que percorrem as vinte e duas faixas de “Swung from the branches”, o primeiro longa duração do aclamado projecto Foxes in Fiction. Um álbum que pelas múltiplas texturas sonoras que contempla, dele emergindo um compromisso entre a electrónica e a pop em registo lo-fi, foi já apontado pela imprensa norte-americana como o natural sucessor de Logos, dos Atlas Sound. O seu autor, Warren Hildebrand, não enjeitaria certamente esta comparação, tal a assumida admiração que nutre pelo percurso de Bradford Cox.



No entanto, devemos ir mais além de um exercício de referencialismo, porquanto o crescimento de Hildebrand enquanto músico tem sido autónomo. A sua obstinada dedicação ao projecto Foxes In Fiction tem resultado na contínua edição de um volume assinalável de composições, dispersas por diversos singles e EP’s ou disponibilizadas no seu blog. Por outro lado, ao contrário de alguns dos seus pares, não se remete à exiguidade do seu quarto, vindo progressivamente a privilegiar a evolução do projecto em palco, aproveitando a experiência adquirida nos Memoryhouse, de cuja formação fez parte ao longo do passado ano.



Pela primeira vez na Europa, Warren Hildebrand é aos 21 anos de idade uma das referências actuais da indie norte-americana.




:: :: HAPPY TRENDY :: ::



Dylan Khotin-Foote é o alter ego dos projectos Kumon Plaza e Happy Trendy. Oriundo da cidade de Edmonton, com apenas 14 anos de idade passou a dividir o seu tempo entre o liceu e a música electrónica. Inicialmente, ao postar algumas gravações no seu myspace com o mero intuito de mais facilmente as fazer chegar aos seus amigos, longe estaria de imaginar que após alguns meses essas mesmas faixas integrariam o podcast do site Pitchfork, ao qual se seguiram inúmeras referências em outros sites da especialidade.



Detentor de formação clássica enquanto pianista, na sua adolescência viria a trocar o piano da sua sala por um teclado Casio, no qual gravou as suas primeiras demos. No entanto, segundo o músico canadiano, o seu processo de composição parte sempre de algumas notas soltas no seu velho piano, emergindo num momento posterior toda uma parafernália de recursos electrónicos, que por vezes contemplan a inserção de sons do seu Gameboy.



Hoje, aos 17 anos, Dylan Khotin-Foote conta já no seu percurso com a edição do álbum “Old Friends” e o 7” “Nerves”, registos de uma maturidade tal que não denunciam a adolescência do seu autor.


Preços:
Associados Lugar Comum :: € 7,00
Não-Associados :: 
€ 8,00

Venda:
Oficina Municipal do Teatro

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
+ referência à quantidade e tipo de bilhetes pretendidos
As reservas deverão ser levantadas até 15m antes do início do espectáculo, sob pena de perderem efeito.

organização e produção Lugar Comum + colaboração Teatrão + apoio RUC

Eleanor Friedberger + Euros Childs

Museu Nacional de Machado de Castro [Coimbra]
8 de Outubro de 2011
Sábado (21h45)


Por ocasião da apresentação da Grelha de Inverno 2011/12, a Rádio Universidade de Coimbra e a Lugar Comum trazem até Coimbra, no próximo dia 08 de Outubro de 2011, a norte-americana Eleanor Friedberger e o britânico Euros Childs.


:: :: ELEANOR FRIEDBERGER :: ::



Os Friedberger têm nos Fiery Furnaces a sua empresa familiar. Fundada por Eleanor e pelo seu irmão Matthew, a banda norte-americana tem seguido um contínuo ritmo de produção, contabilizando a edição de nove álbuns em seis anos. Last Summer, o primeiro trabalho a solo de Eleanor Friedberger, não vem ditar o termo de tão profícua parceria, nem sequer comporta um significativo desvio do proposto até à data pelos Fiery Furnaces. Ainda assim, o simples facto de ter excluído de todo o processo o seu irmão Matthew, recorrendo à produção de Erik Broucek (DFA), denuncia uma necessidade de respirar de forma não assistida. Last Summer não é um tributo a Nova Iorque ou sequer um filme de Woody Allen. Não tem essa pretensão. Antes serve a urgência de Eleanor em se libertar das memórias que lhe estão associadas, num tal volume e detalhe que por vezes parecem não caber em cada verso. Esta assinatura, que a acompanha desde o primeiro álbum dos Fiery Furnaces, é hoje complementada por um evidente flirt com a década de 70, a mesma nostalgia que percorre o aclamado Kaputt, da autoria de Destroyer.



Data única em Portugal, o concerto da norte-americana permitirá um primeiro contacto com um álbum recém editado do outro lado do Atlântico, e já considerado pela esmagadora maioria da imprensa como uma das melhores surpresas do presente ano.


:: :: EUROS CHILDS :: ::



Em 1991, contava apenas quinze anos de idade quando fundou os Gorky’s Zygotic Mynci, colectivo galês que convocava os nomes de Robert Wyatt ou Captain Beefheart como as suas principais referências e se mantinha fiel à interpretação no seu dialecto regional. Após a gravação em ‘92 do EP “Patio”, surgiu a aclamação da crítica, particularmente de John Peel, que de imediato, dando eco a uma crescente expectativa, convidou a banda a gravar nos estúdios da BBC. Seguiu-se “Bwyd Time”, o primeiro longa duração dos Gorky’s, o qual permitiu que outros projectos oriundos de Gales, como os Super Furry Animals, pudessem ocupar o merecido espaço na imprensa musical britânica. Vinte anos volvidos, tendo os Gorky’s encerrado actividade em 2003, persiste um enorme culto em torno da figura de Euros Childs. Desde 2006, editou seis álbuns de originais, alguns dos quais totalmente interpretados em galês, tendo também fundado o projecto Jonny, na companhia de Norman Blake dos Teenage Fanclub. Também não perdeu de vista uma certa esquizofrenia que habitava todos os trabalhos dos Gorky’s, a qual nos transportava pelo legado dos Beatles ou de Syd Barrett.



Pela primeira vez em Portugal, Euros Childs apresentar-se-à ao piano, num formato que seguramente privilegiará a palavra e possibilitará um retorno ao património musical dos Gorky’s Zygotic Mynci.


Preços:
Associados Lugar Comum ::
8,00€
Sócios RUC :: 8,00€
Geral :: 10,00€

Venda:
Locais a anunciar
As reservas deverão ser levantadas entre as 21h15 e as 21h45, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
+
referência à quantidade e tipo de bilhetes pretendidos


Uma co-produção RUC / Lugar Comum


Erica Buettner

Oficina Municipal do Teatro [Coimbra]
1 de Julho de 2011
Sexta-feira (22h00)


Vai já distante o mês de Março de 2009, quando a Lugar Comum apresentou pela primeira vez a norte-americana Erica Buettner. Desde então, mudou-se de malas e bagagens para o nosso país, gravou um primeiro álbum intitulado True Love and Water, tendo lançado o mesmo em formato digital e em cassete, pela editora Cakes & Tapes.




Este é um longa-duração que cristaliza o seu percurso enquanto compositora e intérprete. Aos versos cuidadosa e subtilmente construídos, soma uma musicalidade fundada nas raízes da folk tradicional americana. No registo da sua voz e na forma como as composições são conduzidas pela guitarra ou pelo banjo, ouvem-se fortes ecos de Joan Baez e de Simon & Garfunkel, mas as suas audições actuais passam também por nomes como Sérgio Godinho, Norberto Lobo ou mesmo António Variações.



No próximo dia 01 de Julho, na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra, poderemos revê-la. E esquecer as saudades.


Preços:
Associados Lugar Comum :: Entrada gratuita!
Não-Associados :: 
€ 5,00

Venda:
Oficina Municipal do Teatro :: 10h30 - 13h00 // 14h30 - 19h00
As reservas deverão ser levantadas entre as 22h00 e as 23h, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
+
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 foto: Fábio Teixeira

 design: Joana Corker

Small Sur

Oficina Municipal do Teatro [Coimbra]
21 de Abril de 2011
Quinta-feira (22h00)

Os Small Sur, sediados em Baltimore, têm encantado quem os vê e ouve em concertos pela costa leste dos Estados Unidos. Nas suas composições minimalistas, onde drones convivem com spirituals, podemos encontrar ecos da sonoridade dos Low, assim como da folk contemplativa dos Bowerbirds, ou até mesmo da espiritualidade dos Spain. Ao seu primeiro EP homónimo, de 2006, seguiu-se o longa-duração de estreia We Live in Houses Made of Wood, em 2008, e no ano seguinte uma gravação nas indispensáveis Daytrotter Sessions.

Em Abril, visitarão pela primeira vez Portugal, onde mostrarão também a sua mais recente edição Bare Black EP. Será uma oportunidade única para ouvir a voz intensa mas tranquila de Bob Keal, que diz encontrar em Steinbeck e Whitman inspiração lírica, e que se fará acompanhar nesta digressão europeia por dois músicos, um percussionista e um saxofonista.

Preços:
Associados Lugar Comum :: entrada gratuita!
Não-Associados :: 
€ 5,00

Venda:
Oficina Municipal do Teatro :: 10h30 - 13h00 // 14h30 - 19h00
FNAC de Coimbra :: 10h00 - 24h00
As reservas deverão ser levantadas entre as 21h30 e as 22h00, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
+
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Julianna Barwick

Oficina Municipal do Teatro [Coimbra]
11 de Março de 2011
Sexta-feira (23h00)

Julianna Barwick não é uma singer songwriter. A estrutura das suas composições não é estanque. Não se deixa envolver pela camisa de forças que aprisiona ao longo de quatro minutos o formato canção. Raramente incorpora elementos para além da sua própria voz, objecto de constante manipulação, replicando diferentes contextos e texturas emocionais.



Componente determinante no seu trabalho, a forma como Barwick explora o alcance e ressonância das suas vocalizações remonta à sua adolescência, passada no estado do Louisiana, período ao longo do qual integrou inúmeros grupos corais e congregações religiosas. Invariavelmente só em palco, escolhe a companhia de inúmeros pedais de efeitos, laptops, loop stations e sintetizadores, como que recriando um grandioso colectivo de vocalizações que ecoam nas suas memórias.



Ao longo de duas actuações, em Coimbra e Lisboa, Julianna Barwick antecipará o seu próximo álbum, denominado The Magic Place, a ser editado pela reconhecida label Asthmatic Kitty. Duas noites especiais e reveladoras de uma das maiores promessas do lado de lá do Atlântico.

Preços:
Associados Lugar Comum :: € 8,00
Não-Associados :: 
€ 9,00 (compra antecipada) // € 10,00 (compra no dia)

Venda:
Oficina Municipal do Teatro :: 10h30 - 13h00 // 14h30 - 19h00
FNAC de Coimbra :: 10h00 - 24h00
As reservas deverão ser levantadas entre as 22h00 e as 23h, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
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referência à quantidade e tipo de bilhetes pretendidos

Stranded Horse

Museu Nacional de Machado de Castro [Coimbra]
11 de Fevereiro de 2011
Sexta-feira (22h00)

Stranded Horse é o projecto do músico francês Yann Tambour. A acompanhar a sua voz usa como instrumentos a guitarra e a kora, por vezes simultaneamente, desenvolvendo uma sonoridade singular, entre a chanson française, os poliritmos africanos, os blues e a folk. 


A sua abordagem à kora é absolutamente não-tradicional mas tão impressionante que o fez já partilhar o palco com um dos expoentes máximos desse instrumento, Ballake Sissoko.




Em 2007, editou o seu disco de estreia Churning Strides e alguns meses depois um vinyl em parceria com Ballake Sissoko. Já em Janeiro de 2011, a editora Talitres lançou Humbling Tides, álbum maioritariamente composto em Bristol e gravado na costa da Normandia, onde continua a explorar novas influências como temas medievais e sonoridades da África Ocidental de forma arrojada e única.





Preços:
Associados Lugar Comum :: € 7,00
Não-Associados :: 
€ 8,00

Venda:
Desde as 21h15, no Museu Nacional de Machado de Castro, apenas na noite do concerto.
As reservas deverão ser levantadas entre as 21h30 e as 22h, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt
 
mediante envio de nº BI ou telemóvel para posterior confirmação
+
referência à quantidade e tipo de bilhetes pretendidos


Benoît Pioulard

Salão Brazil [Coimbra]
27 de Janeiro de 2011
Quinta-feira (22h00)

Saído das fileiras da reconhecida editora Kranky, ao longo da última década o fotógrafo e compositor norte-americano Thomas Meluch tornou mais precisos os contornos da silhueta de Benoît Pioulard. Identidade assumida aquando das suas primeiras composições, com aquela assinatura pretendeu o autor convocar e sobrepor a imagem e o som, síntese filtrada por um olhar documental que, desde há alguns anos, o levou a ter por companhia um gravador, no qual regista todo e qualquer ruído envolvente.



É de resto a partir da referida premissa que constrói todo o seu processo criativo, buscando em centenas de gravações arquivadas os sons e as texturas que lhe permitem contextualizar as suas composições. Estas, pontuadas por elementos electrónicos, ainda assim não deixam para trás a relação de proximidade com o seu autor, comportando uma forte marca descritiva em cada uma das suas letras.



Em Lasted, o seu mais recente trabalho, a fotografia confunde-se com a escrita. O detalhe que o autor nele deposita é quase obsessivo, convocando em exclusivo as responsabilidades pela produção, artwork e componente video que acompanha cada um dos seus concertos. Bénoit Pioulard é um control freak. Thomas Meluch um dos mais talentosos autores norte-americanos da sua geração. 



Preços:
Associados Lugar Comum :: € 7,00
Não-Associados ::
€ 8,00

Venda:
Desde as 21h, no Salão Brazil, apenas na noite do concerto.
As reservas deverão ser levantadas entre as 21h15 e as 22h, sob pena de perderem efeito.

Reservas:
geral@lugarcomum.pt

mediante envio de nº BI para posterior confirmação
+
referência à quantidade e tipo de bilhetes pretendidos